O ministro da Saúde Marcelo Queiroga usou as redes sociais neste sábado (19) para lamentar os 500 mil óbitos no Brasil provocados pela pandemia da covid-19. Ele disse que trabalha para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar o cenário.
"500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo", escreveu Queiroga. "Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano."
Queiroga escreveu ainda: "Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes, que perderam seus entes queridos".
Neste sábado (19), o Brasil deverá atingir, oficialmente, a marca de 500 mil mortes em decorrência da covid-19. Até sexta, foram 498.499 óbitos no país, de acordo com o governo federal. O balanço oficial do Ministério da Saúde é atualizado sempre no início da noite.
Mais vacinas
Segundo dados do Ministério da Saúde, até as 13h40 deste sábado foram aplicadas 85.390.996 doses de vacina no Brasil, sendo 61.270.446 da primeira dose e 24.120.550 da segunda dose.
O Ministério da Saúde engrossou o estoque de vacinas contra a covid-19 em 11,6 milhões de doses em uma semana e, com isso, manteve os repasses aos estados. Deste total, 5 milhões são da AstraZeneca e foram enviadas pela Fiocruz, 4,2 milhões são da CoronaVac foram produzidas pelo Butantan e outras 2,4 milhões da Pfizer chegaram em três voos diferentes.
Para os próximos dias, a expectativa é de chegada de mais matéria-prima para a fabricação de 15,8 milhões de fármacos. A Fiocruz informou que aguarda, para quarta-feira (23), outra carga de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo) para fabricar cerca de 5,8 milhões de doses. Com o reforço, segundo a fundação, as entregas semanais estão garantidas até 16 de julho.
O Instituto Butantan também prevê a chegada de mais 6.000 litros de insumos até o final deste mês. A remessa permitirá envasar mais 10 milhões de doses da CoronaVac.
O número de doses deverá aumentar com a chegada de mais vacinas da Pfizer, que são inteiramente fabricadas fora do Brasil. Ao todo, o Brasil deve receber 12 milhões de doses em junho (parte disso já desembarcou por aqui) e outros 15 milhões em julho, conforme projeção do Ministério da Saúde.
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